
Considerado menos letal, o
câncer de pele não melanoma deve ter cerca de 165 mil novos casos
diagnosticados por ano. Se esses casos não forem levados em
consideração, as mulheres brasileiras terão como tipos de câncer mais
incidentes o de mama (59 mil casos), de intestino (com quase 19 mil) e o
de colo de útero (16 mil).
Entre os homens, a próstata é a parte
do corpo que deve ser mais acometida pela doença, com 68 mil casos,
seguida pelo pulmão, com 18 mil, e o intestino, com 17 mil.
O perfil da incidência de câncer no Brasil varia de acordo com a
região, se assemelhando mais a países desenvolvidos nas Regiões Sul e
Sudeste, com mais tumores de intestino e menor incidência de câncer de
colo de útero em mulheres e estômago em homens.
Nas regiões
Nordeste e Norte, o câncer de estômago tem uma incidência maior entre
homens, e o câncer de colo de útero ainda está mais presente entre as
mulheres. Esses dois tipos de câncer são mais associados a infecções,
possuem maior potencial de prevenção e têm maior incidência em países
menos desenvolvidos.
Os homens devem apresentar mais casos de
câncer que as mulheres em 2018, com cerca de 300 mil casos, enquanto
elas devem ter 282 mil novos casos.
Ao apresentar os dados, o
Inca exibiu vídeos de pessoas que se curaram de câncer e reforçou a
campanha contra a estigmatização da doença, que tem como slogan "o câncer não pode acabar com a vontade de viver".
O instituto reforçou também a necessidade de combater a desinformação sobre a doença, promovendo um debate sobre fake news,
saúde e câncer. A diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho Mendes
destacou que as notícias falsas podem afastar as pessoas do tratamento
correto e gerar frustrações.
"A proliferação de mensagens falsas e
incompletas leva muitos a seguir conselhos que na maioria das vezes são
desprovidos de qualquer embasamento científico", disse a diretora ao
destacar que um terço dos casos de câncer podem ser evitados, por serem
associados a fatores como o tabagismo, a inatividade física, a obesidade
e infecções como o HPV.
Fonte: Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
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