“Quero poder viajar e conhecer a cultura de várias cidades.” É assim que Franciele Vieira Pinto, de 10 anos, descreve seus objetivos. Antes disso, porém, a santa-cruzense tem outro desejo mais urgente e que não depende apenas dela ou da família. Há seis anos, quando tinha apenas quatro anos, os médicos descobriram que Fran tinha Leucemia Linfoide Aguda. De lá para cá, muitas foram as batalhas. Quimioterapia, enjoos, longas viagens e internações na UTI. Nada, entretanto, que pudesse abalar a menina.
O objetivo, conforme Fran, sempre foi encontrar uma medula óssea compatível para o transplante, que pode eliminar o linfoma. Todas as possibilidades com familiares, no entanto, já foram descartadas. “A minha tia conseguiu ser compatível com outra pessoa, mas comigo ninguém ainda”, lamenta Fran. A esperança, porém, não diminui.
Para ajudar a pequena a realizar seus sonhos, a Aapecan vem realizando desde 2013 ações de coleta de amostras de sangue em busca de possíveis doadores de medula óssea. Na última campanha, realizada na sede da associação em Santa Cruz, foram cadastrados 400 amostras. Para a próxima, conforme o assessor de comunicação da entidade, Lusardo Ramos Júnior, que deve ser realizada no início de 2016, a ideia é arrecadar cerca de 1.000 amostras. “Se não der para ajudar a Fran, sabemos que isso poderá ajudar outra pessoa”, acredita o assessor.
Como funciona a coleta de sangue
Para ser doador voluntário de medula óssea, conforme informações da Aapecan, é preciso se cadastrar, o que pode ser feito nas campanhas realizadas nos municípios do Vale do Rio Pardo e Taquari. Para o preenchimento do cadastro, é necessário levar pelo menos um documento que conste dados pessoais. Após o cadastro, é coletada uma amostra de sangue, cerca de 5 a 10 ml -. Em seguida, os resultados vão para um banco de dados de nível nacional, o Registro Nacional de Doadores de Medula óssea (Redome), onde são cruzados com informações e receptores. Se o doador for compatível, é chamado para uma nova bateria de exames, porém, mais aprofundados.
E o transplante?
O transplante de medula óssea consiste na retirada de sangue com uma pequena agulha, do osso do quadril. O material coletado é aplicado no receptor, por meio de uma transfusão. O transplante de medula é utilizado para doenças como leucemias, linfomas e aplasia de medula óssea (que é a destruição completa da fabricação dos componentes do sangue); Não podem ser doadores portadores de HIV e pessoas que tenham diagnosticado algum tipo de câncer. Primeiramente, é procurado um doador na própria família. Quando não se encontra, procura-se alguém no Redome.
Doença atinge os linfócitos T, células de proteção
A leucemia geralmente é definida como o câncer dos glóbulos brancos do sangue, mas pode atingir outras células também. A doença tem origem na medula óssea (tutano) e dali passa para o sangue. A partir disso, pode atingir os gânglios linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central (cérebro e coluna vertebral), testículos e outros órgãos.Os linfócitos são as principais células do tecido linfático, o principal componente do sistema imunológico, composto por diferentes tipos de células que trabalham juntas para combater infecções e alguns tipos de câncer. (fonte: A.C. Camargo Câncer Center)
O vídeo gravado com a Fran pode ser visto em: http://migre.me/sjxqp
O objetivo, conforme Fran, sempre foi encontrar uma medula óssea compatível para o transplante, que pode eliminar o linfoma. Todas as possibilidades com familiares, no entanto, já foram descartadas. “A minha tia conseguiu ser compatível com outra pessoa, mas comigo ninguém ainda”, lamenta Fran. A esperança, porém, não diminui.
Para ajudar a pequena a realizar seus sonhos, a Aapecan vem realizando desde 2013 ações de coleta de amostras de sangue em busca de possíveis doadores de medula óssea. Na última campanha, realizada na sede da associação em Santa Cruz, foram cadastrados 400 amostras. Para a próxima, conforme o assessor de comunicação da entidade, Lusardo Ramos Júnior, que deve ser realizada no início de 2016, a ideia é arrecadar cerca de 1.000 amostras. “Se não der para ajudar a Fran, sabemos que isso poderá ajudar outra pessoa”, acredita o assessor.
Como funciona a coleta de sangue
Para ser doador voluntário de medula óssea, conforme informações da Aapecan, é preciso se cadastrar, o que pode ser feito nas campanhas realizadas nos municípios do Vale do Rio Pardo e Taquari. Para o preenchimento do cadastro, é necessário levar pelo menos um documento que conste dados pessoais. Após o cadastro, é coletada uma amostra de sangue, cerca de 5 a 10 ml -. Em seguida, os resultados vão para um banco de dados de nível nacional, o Registro Nacional de Doadores de Medula óssea (Redome), onde são cruzados com informações e receptores. Se o doador for compatível, é chamado para uma nova bateria de exames, porém, mais aprofundados.
E o transplante?
O transplante de medula óssea consiste na retirada de sangue com uma pequena agulha, do osso do quadril. O material coletado é aplicado no receptor, por meio de uma transfusão. O transplante de medula é utilizado para doenças como leucemias, linfomas e aplasia de medula óssea (que é a destruição completa da fabricação dos componentes do sangue); Não podem ser doadores portadores de HIV e pessoas que tenham diagnosticado algum tipo de câncer. Primeiramente, é procurado um doador na própria família. Quando não se encontra, procura-se alguém no Redome.
Doença atinge os linfócitos T, células de proteção
A leucemia geralmente é definida como o câncer dos glóbulos brancos do sangue, mas pode atingir outras células também. A doença tem origem na medula óssea (tutano) e dali passa para o sangue. A partir disso, pode atingir os gânglios linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central (cérebro e coluna vertebral), testículos e outros órgãos.Os linfócitos são as principais células do tecido linfático, o principal componente do sistema imunológico, composto por diferentes tipos de células que trabalham juntas para combater infecções e alguns tipos de câncer. (fonte: A.C. Camargo Câncer Center)
O vídeo gravado com a Fran pode ser visto em: http://migre.me/sjxqp
Texto: Mahara de Brito e Giuliane Giovanaz – Acadêmicas do
Curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo.
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